segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Jesus: um amigo certo, onisciente e onipresente...


Certa vez um pastor foi chamado para orar por um doente.
A moça implorava que ele orasse por seu pai, que estava muito mal.
Quando o Pastor chegou à residência do enfermo, encontrou um homem bastante doente, numa cama, com a cabeça levantada por um par de almofadas.
Ao lado da cama havia uma cadeira, e o Pastor entendeu que o homem sabia que viria visitá-lo.
- Suponho que estava me esperando, disse o pastor.
- Não, quem é o senhor?, disse o homem.
- Sou o Pastor que sua família pediu que viesse para orar contigo.
E quando enxerguei a cadeira vazia ao lado da cama, entendi que o amigo sabia que eu viria vê-lo.
Vou lhe contar sobre esta cadeira do lado da minha cama.
-Nunca contei a ninguém o que agora vou lhe dizer, mas...
Toda a minha vida eu passei sem saber como orar.
Quando costumava ir à igreja, sempre escutava a respeito da oração, que deve-se orar regularmente, mas sempre isso entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Fazia muito tempo que eu abandonei totalmente qualquer tentativa de orar.
Até que um amigo meu disse:
- José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus.
Então minha sugestão é:
Senta numa cadeira e coloca outra bem na tua frente.
Em seguida, com fé, imagina Jesus sentado diante de ti...
Então fala com Jesus e escuta ele da mesma maneira como está fazendo comigo neste momento!
E José continuou falando:
É assim que fiz uma vez, e gostei tanto que continuei fazendo umas duas horas por dia.
Mas sempre tenho muito cuidado que minha filha não me veja, pois me acharia um louco.
O Pastor sentiu uma grande emoção ao escutar aquela história e disse a José que aquilo tudo que estava fazendo era muito bom e não deveria absolutamente parar.
Em seguida tomou sua mão, orou com ele e foi embora.
Dois dias depois, a filha de José tornou a chamar o Pastor e lhe disse que seu pai havia falecido.
O Pastor perguntou se havia falecido em paz, tranqüilamente, sem dor:
- Sim, respondeu a filha. Quando saí de casa, mais ou menos às duas horas da tarde, ele me chamou e fui vê-lo junto à cama.
Disse-me, então, que me amava muito, e deu-me um beijo na face.
Quando voltei das compras, uma hora mais tarde, encontrei-o morto.
Mas há algo estranho a respeito de sua morte, pois, aparentemente, pouco antes de morrer, ele se aproximou da cadeira que estava ao lado da cama e recostou sua cabeça sobre ela, pois foi assim que o encontrei.
O que o senhor acha que isso significa???
O Pastor engoliu em seco, conteve algumas lágrimas que teimavam em rolar de seus olhos, e respondeu com voz rouca:
- Quem dera todos nós pudéssemos falecer da mesma maneira!

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